segunda-feira, 11 de junho de 2018


Olá Colegas!

Bem-vindos ao meu blog!

Inaugurando esse espaço, trago para compartilhar com vocês um tema que vem ganhando repercussão, principalmente junto aos professores de Ensino Fundamental - a Etnomatemática. Trata-se de um programa que procura entender os processos matemáticos como contar, comparar e medir dentro do contexto cultural do próprio indivíduo. 
Indicada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) como uma proposta alternativa para atingir os objetivos da Educação Matemática, a Etnomatemática busca conduzir o aluno a viver consoante seu mundo real, utilizando ferramentas do seu cotidiano.
 
         Exemplo de uma aula em que o professor utiliza garrafas pet para ensinar xadrez
                              

Fonte: Fonte: portal educação matemática - acesso em 03/06/2018
             https://www.bing.com/images/search?
    


Vamos ver o que Ubiratan D’Ambrósio, introdutor da Etnomatemática no Brasil, tem a dizer sobre o assunto?


            


E você? O que acha da aplicação da Etnomatemática em nossas escolas?
Deixe sua opinião

9 comentários:

  1. Olá Regina.

    Sou Eliane tutora presencial do polo de Niterói e sua colega de turma.

    Também sou integrante do Grupo de Etnomatemática da UFF (GETUFF) desde 2005.

    Este assunto me é caro, pois ao ter meu 1º contato com ele em 2005 confirmei minha ótica de que a matemática escolar (que é uma etnomatemática, de acordo com D'Ambrosio) não deve ser objeto de tormento para os alunos.

    Por meio dos estudos sobre esta área e de tantos outros que venho fazendo a partir de minha formação inicial, venho fazendo de minha práxis uma releitura cotidiana, procurando trazer outras etnomatemáticas para o conhecimento de meus alunos.
    Contudo, em tempos de retrocesso na educação brasileira é vital que tenhamos em mente que a etnomatemática escolar é ferramenta de leitura de mundo importantíssima (sob a perspectiva freireana) e seguindo a ótica de Saviani, faço da prática socializadora de tal ferramenta motivo de diálogo constante com meus alunos tanto da rede estadual fluminense quanto do Cederj.

    Abraços, Eliane.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Eliane,

      Boa noite!

      Seus comentários são estímulos à pesquisa e ao estudo sobre a Etnomatemática. Comecei a me interessar sobre o tema há cerca de um ano, e identifico nos conceitos do programa um caminho a ser adotado pelas nossas escolas públicas, hoje, em estado lamentável. Penso, que o curso de Pedagogia-EaD, é uma via para trabalharmos com esses conceitos, uma vez que inclui esse conteúdo na disciplina Tendências de Pesquisa em Educação Matemática. Um passo a frente diante dos currículos tradicionais dos cursos de formação de professores.
      Um outro caminho que você aponta e que eu, também, vou seguir, é no que diz respeito aos alunos portadores de necessidades especiais. O material de uso diário, certamente, abre experiências de aprendizagem e de inserção social. Não vamos perder o contato.
      Abraços,
      Regina Crespo

      Excluir
  2. Boa noite Regina!
    Bastante significativo e educativo o seu Blog. Uma metodologia empírica e lúdica. Muito importante a utilização da Etnomatemática nas escolas. Aprender usando o cotidiano e reutilizando material reciclável é a preocupação de muitos educadores. Parabéns! Abraço

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Nádia,

      Boa noite,
      Muito obrigada pelas palavras de estímulo. Como comentei com Eliane, a Etnomatemática é objeto de estudo recente, mas já integra uma das linhas de pesquisa, em que eu busco identificar as causas da evasão escolar com base nos diagnósticos cognitivos. O autor que, inicialmente, me inspirou a buscar essa linha investigativa é Jean-Marie Dolle, professor da Universidade de Lyon e que veio para UENF, como professor visitante, e realizou uma pesquisa junto aos alunos das escolas municipais. Conhecedor profundo de Piaget, Jean-Marie publicou o livro Essas crianças que não aprendem, em que aborda o fracasso escolar relacionado às estruturas das atividades cognitivas. Recomenda colocar a criança em contato com real para que essa possa construir o conhecimento e adquirir as estruturas que lhes faltam. O contato pessoal com o professor Dr. Dolle, permitiu buscar novos diálogos e abrir novos caminhos de pesquisa. A Etnomatemática é um desses caminhos. É um segmento que apaixona, no qual estou dando os primeiros passos.
      Nádia, foi um prazer conhecê-la! Quero desculpar-me pela falta de uma interação maior, mas estou vivendo um problema de saúde do meu marido, que acabou de sair da UTI e veio para casa, continuando o tratamento. Deus está me dando forças para superar essa fase.
      Abraços fraternos,
      Regina

      Excluir
  3. Boa Tarde Regina!!! Parabéns na abordagem e a forma que você trata sobre o recurso de forma lúdica que o professor pode utilizar para fazer sua aula e mostrar que é possivel transformar a educação de forma prazerosa.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Jeanne,

      Boa noite!
      É muito gratificante receber palavras tão incentivadoras. Realmente, a Etnomatemática apesar de se constituir um programa com conceito inovador, trabalha com dados reais, disponibilizados no cotidiano. São muitas ideias que podem construir o conhecimento matemático e propiciar experiências de aprendizagem de maneira fácil e lúdica. Já pensou como nossas salas de aula seriam um campo fértil para disseminar essas atividades? Vamos sonhar...
      Foi um prazer conversar com você.
      Abraços fraternos,
      Regina

      Excluir
  4. Olá Regina. Esse tema é muito desafiador, pois no cotidiano escolar, observo, por parte dos professores da área, muita dificuldade em abordar os conceitos matemáticos utilizando o lúdico.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Darcillea,
      Boa noite!
      É justamente o objetivo da Etnomatemática: facilitar a construção dos conceitos matemáticos, por meio dos elementos do cotidiano. Sua aplicabilidade é simples e prazerosa. Vale a pena conhecer!
      Abraços e obrigada por dar o retorno.
      Regina

      Excluir
  5. Oi Vânia e Colegas,

    Boa noite,
    Tenho acionado alguns blogs, feito as leituras e deixado os comentários. Todos são bastante informativos e de excelente qualidade acadêmica. Senão vejamos:
    No de Eliane, encontrei a afinidade de pensamento intelectual, pois pesquisamos o mesmo assunto: a Etnomatemática. Só que Eliane já estuda o tema há mais tempo, e expandiu sua pesquisa para alunos portadores de necessidades especiais. Inspirou-me, também, a enveredar por esse campo.
    No de Selmo, o objetivo foi aprimorar cada vez mais a EaD. Muito pertinente o tema, pois a EaD se constitui, para muitos, o único acesso ao ensino superior. Para tanto, o aprimoramento metodológico e a estrutura organizacional, aspectos abordados por Selmo, devem ser aprimoradas para produzirmos um curso de qualidade e que atenda as expectativas dos alunos. Muito bom o vídeo sobre a escola digital.
    Com Janílson, compartilhei suas considerações sobre nativos analógicos e digitais. Com pouca destreza no campo digital, concordo com ele quando diz que é preciso que a escola construa valores nos dois campos, na perspectiva de construir a cidadania. O espaço digital nas escolas ainda é um espaço a ser conquistado e para isso precisa de políticas públicas mais efetivas. Que essa transformação aconteça em breve!
    O blog de Rafael com vídeos bem interessantes sobre os processos de aprendizagem, ajudam a refletir sobre nossa prática de ensino e os modos de aprimorá-las.
    O de Elizabeth, sobre preconceito linguístico, é um tema recorrente e uma das causas do fracasso escolar. Estudos de Bourdieu e Bernstein ratificam a exclusão social como consequência do preconceito linguístico na escola.
    Com um blog muito criativo, Leila além de informar e propor reflexões com os aspectos apresentados nos vídeos, inseriu as fotos com alunos, num programa cultural, demonstrando o quanto é necessário interagir com nossos alunos.
    Já Nádia, ao iniciar seus diálogos com a imagem de um estudante frente a máquina, com cadernos espalhados num segundo plano, nos provoca a pensar o tipo de relação que desenvolvemos frente ao computador. Uma relação desprovida de emoção ou uma relação dialógica? Mas, se o ato de educar é uma ação humanizadora, é preciso pensar na EaD nessa perspectiva e Nádia faz isso muito bem, ao apresentar um vídeo sobre a história geracional da Ead. Enfatizando a interação por meio de diferentes ferramentas, demonstra que é possível manter uma relação próxima com o aluno, por meio da máquina.
    Jeanne construiu um blog sobre o uso pedagógico integrado das mídias, o que permite conhecer ferramentas variadas a serem utilizadas para dinamizar as aulas e nos aproximar mais dos alunos. As imagens estão excelentes. Achei muito oportuno a listagem das referências.
    Parabéns a todos!!!

    ResponderExcluir